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Território do Brincar, uma verdadeira experiência !

  • cdimitrov
  • 3 de jun. de 2024
  • 2 min de leitura


Puxa, quanto tempo não escrevo aqui... São tantas atividades que acabei sendo sugada pela roda viva da rotina, mas, sempre é tempo de fazer o que se ama, então... Bora! 

Faz muito tempo, ouvi falar sobre um documentário chamado "Território do Brincar" e só ontem tive a oportunidade de assistir. 

Meu Deus!!!!  

Quantos aprendizados, quantos insights me vieram durante esses 90 minutos de brincadeiras e principalmente quantos questionamentos me povoam a alma neste instante, pós assistir. Tantos, que aqui compartilho, sem a espera de respostas, mas rogando por reflexões... 

Quando deixamos de acreditar no poder do brincar e na própria criança? Por quê? E, onde, nos separamos desses seres tão inteligentes e perspicazes, que são capazes de construir seus próprios brinquedos, e brincadeiras, desde que se sintam seguros? 

Quando, nos adultos, deixamos de ser a segurança que nossas crianças precisam para crescer de forma saudável? 

Porque cada dia mais os confinamos e encaixotamos, fazendo do que é livre e criativo em essência filhos dependentes, para que nós adultos, nos sintamos mais "seguros"? 

O que há por trás da ideia de que a criança não pode usar e brincar com fogo, tesoura, agulha e facas, para construir seus brinquedos? 

Crianças aprendem basicamente no brincar, lógico que precisam de supervisão, de forma temporária e não de proibições. 

O quanto o fazer manual, a arteterapia e o próprio artesanato, podem fazer para a construção de uma criança e um adulto mais confiantes, corajosos e ricos em experiências e histórias?  

Assim como aprendi com Celso Gutfreind, no livro Narrar, ser mãe, ser pai; pais, só se sentem seguros e prontos para essa tarefa árdua quando capazes de se narrar, e o fazer manual, essas experiências que passam por outros sentidos são narrativas poderosas para fazer pais seguros, que conseguem ver e ouvir seus filhos quando se narrarem. 

Crianças que brincam, aprendem a se relacionar com o meio, com o outro e consigo.... e aqui, entenda se um brincar que passa longe dos brinquedos plásticos e acabados, dos eletrônicos e muito mais perto das panelas velhas, tecidos, e objetos do cotidiano, que com criatividade se transformam. 

Com certeza é uma reflexão para a vida, diante de tantas possibilidades...e apesar de saber tudo isso, de nada ser novidade, assistir o documentário me fez sentir tudo isso, e foi dessa sensação que muitos questionamentos brotaram.  

Fica aqui meu convite para você, que podendo assista o documentário, visite o site e tenha suas próprias sensações. É incrível! 


 


 
 
 

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